segunda-feira, 27 de julho de 2015

VII MOSTRA DE CINEMA DA DIVERSIDADE SEXUAL DE CASCAVEL - V MOSTRA DE CINEMA DA DIVERSIDADE SEXUAL DA UNIOESTE



Mostra de Cinema da Diversidade Sexual não é uma mostra competitiva, mas sim educacional. Os filmes não estão concorrendo a nenhum prêmio e nem são filmes inéditos. O nosso objetivo é discutir temas sobre a sexualidade.
VII Mostra de Cinema da Diversidade Sexual de Cascavel e V Mostra de Cinema da Diversidade Sexual da Unioeste ocorrerá entre os dias 26, 27 e 28 de agosto de 2015, no período noturno, das 19h às 22h30, o evento acontecerá no Miniauditório III, localizados no saguão de entrada da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
A Mostra conta com o apoio do campus de Cascavel, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (PRÓ-EX), do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA) e do Colegiado de Letras.
Dois filmes serão exibidos (um a cada noite) e após cada exibição o grupo Promoção e Defesa dos Direitos LGBT inicia o debate sobre eles. Já discutimos, em mostras anteriores, as relações entre a religião, a escola, a sociedade, a família e a sexualidade. 
Todos são bem-vindos. Venham, assistam os filmes e participem dos debates.

Nesta edição, além dos filmes, teremos o prazer de receber no dia 28 de agosto, às 19h30, a ATIVISTA DE DIREITOS HUMANOS: LUCIANA GENRO.

Serão emitidos certificados para os participantes.


Os filmes exibidos nesta edição serão: 
26/08 -  Cassia Eller (documentário)
27/08 - The Normal Heart
28/08 - Palestra sobre Direitos Humanos com Luciana Genro

Dia 26 de Agosto - Miniauditório III - Cassia Eller (documentário)


CÁSSIA ELLER

Por Marília Bacci
Na manhã de 29 de Dezembro de 2001 eu estava no sítio de uns amigos, esperando o começar de mais um ano, quando vi no jornal que uma das cantoras que eu mais admirava havia falecido. Li a matéria e, sem poder evitar, comecei a chorar. O detalhe é que eu tinha apenas 11 anos de idade, e mesmo sendo uma manteiga derretida e chorando por muita coisa boba, as lágrimas ali eram genuínas.
Portanto, quando fui assistir ao documentário Cássia Eller, não podia esperar menos do que mais lágrimas. Faz muito tempo que escuto Cássia e quando era mais nova e participava de um coral queria ser como ela: cantar para me sentir feliz e fazer as pessoas se sentirem assim também. Exatamente como eu me sentia quando a escutava no rádio. E vendo o filme percebe-se que ela era tudo aquilo que parecia mesmo ser.
O filme começa com relatos escritos pela cantora recitados, e imagens de vários shows. Ao longo dele, o que percebemos é que foi mostrada a verdadeira Cássia Eller, nada de omitir aspectos de sua vida ou sua relação com todos os extras que o rock’n’roll trás.
O diretor Paulo Henrique Fontenelle (Loki) fez um belo trabalho para deixar o documentário bem dinâmico, com depoimentos nas horas certas. E apesar do ar do cinema estar bem forte e eu não ter levado um casaco, o filme me arrepiou em vários momentos.
Conta-se a história de Cássia desde o começo de sua carreira, em Brasília. Sobre seus musicais, sobre as primeiras gravações, como se envolveu com Maria Eugênia, sua companheira por muitos anos. Sua vontade de ter filhos e o nascimento de Chicão. A experimentação com outros ritmos além do rock, até que ela caiu no gosto popular do brasileiro e estourou nas rádios e TV. Também mostra como ela lidava com o sucesso e o que ocorreu até ela dar entrada no hospital. Após a morte da cantora, o documentário ainda conta sobre a batalha judicial que envolveu Chicão, Maria Eugênia e o pai da cantora que pediu a guarda de seu filho.
Toda a vida da cantora está ali contada por quem mais a conhecia, familiares e amigos de trabalho, tudo isso costurado com gravações e fotos da própria Cássia.
Se você é fã dela, se interessa por música, ou está procurando por um filme para assistir no cinema, eu diria que Cássia Eller é a pedida, pois mesmo se você não conhece sua obra, vai admirar o trabalho feito por ela e pelo diretor. Claro, porque se ela não fosse a pessoa que era esse seria apenas mais um documentário.

Dia 27 de agosto de 2015 - Miniauditório III - The Normal Heart



1981. Uma doença misteriosa se alastra pelos Estados Unidos, com alto grau de mortalidade: cerca de 50% dos infectados acabam falecendo. Como a imensa maioria é homossexual, ela logo é apelidada de "câncer gay" e, por preconceito, não recebe a devida atenção do governo norte-americano. Decidido a fazer com que as pessoas tomem conhecido sobre a epidemia causada pela AIDS, o escritor Ned Weeks (Mark Ruffalo) decide ir aos diversos veículos de comunicação para falar sobre o tema. Entretanto, a raiva contida em suas declarações assustam até mesmo seus colegas na organização não-governamental que presta auxílio aos infectados. Ao seu lado, Ned conta apenas com o apoio da médica Emma Brokner (Julia Roberts), que também está alarmada com a gravidade da situação.

Dia 28 de agosto de 2015, às 19h30 - Anfiteatro da Unioeste - Palestra sobre DIREITOS HUMANOS - LUCIANA GENRO